O trabalho de um detetive conjugal

Casos de infidelidade são mais comuns do que se imagina. Pesquisas indicam que 77% dos divorcio no país foram resultados de uma traição. Entretanto, nem sempre é fácil descobrir tal fato e é justamente nessa hora que muitas pessoas optam pela contratação de um detetive conjugal.

Um detetive conjugal nada mais é que um detetive particular especialista na investigação de casos de infidelidade. De acordo com esses profissionais, as relações conjugais mudaram muito nos últimos anos, sendo que os relacionamentos abertos (ou polígamos) são mais comuns do que se imagina.

Um bom profissional nessa área de investigação conjugal é experiente e se utiliza dos mais modernos aparatos tecnológicos para investigar e comprovar ou não um caso de infidelidade. Segundo detetives, a cada 10 casos de investigação conjugal, sete se comprovam.

A experiência faz diferença nesse tipo de investigação, pois além de ajudar na ação em si, faz com que o profissional tenha a discrição necessária para lidar com esse tipo de caso.

Quando se procura por um detetive conjugal é porque existe a desconfiança de que a traição esteja acontecendo de fato. Essas desconfianças serão passadas para o profissional, assim como, várias informações a respeito da rotina, hobbies, trabalho, amizades e outros assuntos relevantes sobre a pessoa a ser investigada.

Todas essas informações colaboram com o trabalho do detetive conjugal. Baseada nelas é que ele monta o seu plano de investigação. Quem procura esse tipo de serviço quer provas de que a traição existe. E por provas entende-se: fotos, vídeos, conversas e tudo o mais que o detetive particular possa conseguir.

Para conseguir as provas que o cliente quer, o detetive conjugal realiza sua investigação de várias formas. A campana — que é o ato de ficar vigiando o investigado no seu local de trabalho, por exemplo, e segui-lo para identificar situações que estão fora da rotina do investigado.

A perseguição não é aquela corrida que vemos nos filmes de ação. Ela ocorre de forma discreta e o detetive segue o investigado em busca das informações que precisa.

Para coletar as provas, o detetive conjugal utiliza diferentes equipamentos de investigação. Câmeras fotográficas, câmeras de vídeos instaladas em bonés, canetas e vários outros acessórios, aparelhos que são colocados no carro e dão a localização do mesmo e sua rota, aplicativos de celulares que permitem acessar tudo o que tem nele e até abrir a câmera de qualquer lugar em que esteja, entre outros.

Provas coletadas por um detetive conjugal podem ser utilizadas na justiça?

De acordo com os advogados a traição deixou de ser considerada crime, no Brasil, no ano de 2005.  Para conseguir o divórcio basta uma das partes requerer o mesmo. Provas de infidelidade não influenciam de nenhuma forma no processo de divórcio, nem em casos de divisão de bens.

Essas provas podem ser utilizadas em casos de danos materiais e morais. Caso a pessoa que foi traída queira pleitear isso na justiça, às provas que serão coletadas pelo detetive conjugal e usadas nesse processo, não podem ter sido coletadas por meio de invasão de privacidade.

Por isso e de acordo com os advogados, não é tão fácil coletar esse tipo de prova e ter um resultado positivo nesse tipo de ação. Quando a pessoa traída quer de fato ingressar com uma ação desse tipo é fundamental que ela busque a ajuda de um detetive conjugal e de um advogado especialista em divórcio.

Os dois em conjunto poderão com suas experiências conseguir coletar e utilizar essas provas de forma que as mesmas possuam validade na justiça. Mas nem todas as pessoas que buscam provas de uma traição querem usá-las na justiça. Os detetives conjugais afirmam que, muitas delas querem somente a comprovação de que estão certas ou confrontar o cônjuge de alguma forma.

Independentemente de como essas provas serão usadas, para consegui-las, contratar um detetive conjugal pode ser a solução.

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